PR dá ultimato para Mabel deixar partido: 10h de quarta-feira
O secretário-geral do PR, deputado Waldermar da Costa Neto, deu prazo até as 10h da quarta-feira para o colega Sandro Mabel (PR-GO) pedir para sair da legenda. Caso contrário, o partido abrirá processo de expulsão contra o parlamentar e pedirá seu mandato na Justiça Eleitoral por desobediência ao estatuto do partido. A cúpula da sigla não se conforma com a candidatura do deputado à presidência da Câmara, que contrariou a decisão da comissão executiva em prol do petista Marco Maia (RS).
Mais cedo, para espantar qualquer rumor de que poderia desistir na última hora da candidatura, Mabel desfilava pelo Salão Verde da Casa com o registro em mãos e demonstrava confiança em uma vitória. "Eu vou ter um voto a mais que o Marco Maia", afirmou.
Apesar de ter o apoio de praticamente todos os partidos na disputa pela presidência da Câmara, o deputado Marco Maia (PT-RS) não descuidou da campanha nesta reta final: seus aliados exibiam o nome do candidato no peito e distribuíam adesivos pela Câmara e santinhos eram vistos pelos corredores da Casa.
Há quatro candidatos para a eleição à presidência da Câmara: Marco Maia (PT-RS), Sandro Mabel (PR-GO), Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Chico Alencar (Psol-RJ).
Comissões
O DEM terá a presidência da Comissão de Agricultura no Senado, que ficará com o senador Jaime Campos (MT), e uma suplência na mesa diretora. Segundo o líder do partido na Casa, José Agripino (RN), a senadora Kátia Abreu (TO) também deverá ocupar a Ouvidoria do Senado.
Já PSDB e PT se desentenderam. Os tucanos querem a Comissão de Infraestrutura, cobiçada pelos petistas, mas "não houve entendimento e o PSDB encerrou as negociações", disse o líder do partido no Senado, Álavro Dias (PR).
Rodízio
O senador Delcídio Amaral (PT-MS) disse nesta terça-feira que deve ocupar a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, cargo ocupado anteriormente por Garibaldi Alves (PMDB-RN). Pelo tamanho de sua bancada, o PT tem direito à presidência da comissão e decidiu que, assim como na primeira vice-presidência do Senado, fará um revezamento de petistas no cargo. Ele presidirá a CAE por um ano, quando deverá ser substituído por Eduardo Suplicy (SP).