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Polícia

Rio: Polícia prende mais de 20 traficantes em Madureira

1 fev 2011 - 09h28
(atualizado às 12h48)
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A Polícia Civil prendeu 14 pessoas na manhã desta terça-feira durante a operação Golpe de Mestre, realizada em favelas de Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro. Entre os detidos, está Heitor Sinval Vasconcelos de Lima, 57 anos, que seria padrinho da filha do traficante Alexander Mendes da Silva, o Polegar, e é acusado de fornecer armas para a Favela da Grota, no Complexo do Alemão.

Cerca de 200 policiais cumprem 52 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão nos morros do Morro do Cajueiro, Congonha, Faz Quem Quer e Vaz Lobo. Agentes da 21ª DP (Bonsucesso) encontraram o corpo de um jovem ainda não identificado, morto com um tiro no peito possivelmete durante a madrugada, na rua Manoel Machado, numa área conhecida como "escritório", no alto do Morro do Cajueiro.Numa mata perto da localidade, os policiais apreenderam ainda um fuzil calibre 762, uma metralhadora 45, um saco com munição para pistola calibre 45 e outro com munição para escopeta calibre 12, além de um veículo queimado. Na rua Tatuí, também no Cajueiro, os agentes encontraram dois veículos e uma moto abandonados.

Entre os procurados nesta manhã por policiais de diversas delegacias da capital e de especializadas, está Luiz Claudio Serrat Corrêa, o Claudinho CL. Ele é apontado como o líder do tráfico no Cajueiro.

Os criminosos Gão, acusado de ser dono das bocas de fumo da Favela Faz Quem Quer, e Lúcio Mauro Carneiro dos Passos, o Biscoito, também são procurados. Eles estão foragidos desde a ocupação da Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão, em novembro, e há indícios de que os dois estariam escondidos nas favelas de Madureira.

Invasão
Em outubro, bandidos do Comando Vermelho tentaram tomar a Serrinha, do Terceiro Comando Puro (TCP). Os ataques tinham o apoio de Fabiano Atanásio da Silva, o FB, líder da Vila Cruzeiro, na Penha, e de Claudinho CL. Na guerra, PMs encontraram a cabeça de Valmir Bernardo da Silva, o Parazão, um dos responsáveis pela invasão à comunidade.

Fonte: O Dia
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