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Estudo: SP é forte em eventos, mas fraca em qualidade de vida

19 jan 2011 - 10h19
(atualizado às 11h15)
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Um índice que mede o quanto diversas cidades no mundo estariam abertas para estrangeiros sugere que São Paulo é forte em termos de eventos, mas fraca em qualidade de vida. A capital paulista ficou em 19° lugar entre 26 cidades analisadas pelo índice publicado pelo British Council, a organização internacional do Reino Unido para educação e relações culturais.

O projeto Open Cities compara as cidades de vários países em quesitos como educação, políticas de diversidade e qualidade de vida. São Paulo foi pior no quesito qualidade de vida, no qual a cidade teve pontuação de 83,78 comparada com uma média internacional de 100,57. Neste item, foram levados em conta taxas de desemprego, diferenças entre as taxas de desemprego de estrangeiros e nativos, criminalidade, serviços hospitalares, tolerância religiosa, tolerância para com outras nacionalidades e o índice de qualidade de vida preparado pela consultoria internacional Mercer.

Por outro lado, a capital paulista teve pontuação de 112,37, bem acima da média internacional de 99,38 em termos de eventos internacionais.

Londres

Londres está no topo da lista, seguida de Nova York, Toronto, Dublin e Los Angeles. Metrópoles importantes como Paris, Berlim e Tóquio não estão na lista. A outra cidade latino-americana analisada, Buenos Aires, ficou com a 17ª colocação.

A alta pontuação da capital britânica é explicada por fatores como o nível de investimento estrangeiro, a qualidade da educação e número de estudantes internacionais vivendo na cidade. Um dos coordenadores do projeto, Mike Hardy, disse que "um dos critérios de sucesso identificados é a habilidade de atrair pessoas de talento e contar com recursos humanos equilibrados, necessários para as economias modernas".

"Este sucesso deve ser mesclado com a capacidade de comunidades diferentes conviverem em segurança", disse ele. "Enquanto alguns fatores que influenciam o grau de abertura estão além do controle direto das cidades, muitos deles podem ser controlados pelos governos, como a identidade, caráter, educação, seu tipo de democracia local e as formas de participação que encoraja", afirmou. O objetivo do British Council é contar com mais de 100 cidades no projeto até 2012.

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