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Estudo aponta mais de 400 áreas de risco de deslizamentos em SP

17 jan 2011 - 21h05
(atualizado às 21h20)
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Um mapeamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) a pedido da Prefeitura de Sâo Paulo constatou que há 407 zonas de risco de deslizamentos em 26 subprefeituras. Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira, 176 áreas de risco estão na região sul da cidade, 107 na região norte, 100 na leste e 24 na zona oeste.

Aproximadamente 115 mil pessoas moram em áreas de risco alto ou muito alto, em 29 mil residências, o que representa cerca de 27% das moradias em zona de risco. Os bairros da zona sul M'Boi Mirim e Capela do Socorro são os que apresentam o maior número de áreas de risco, com 50 e 42 áreas, respectivamente. O terceiro bairro mais perigoso é o Campo Limpo, também na zona sul, com 32.

A prefeitura afirmou que vem desenvolvendo um programa de eliminação de áreas de risco, tendo investido R$ 29,6 milhões em ações para redução de risco geológico por meio da Secretaria de Subprefeituras, em 2010. Para este ano de 2011, o órgão disse que pretende realizar 110 intervenções de pequeno e médio porte nos setores mais críticos, investindo R$ 100 milhões.

"Através dos dados e informações consolidados por este novo mapeamento, a prefeitura subsidiará suas ações de prevenção, além de definir prioridades de obras. Inclusive, a Devesa Civil poderá indicar quais residências precisam ser verificadas ou monitoradas a cada situação de chuva", disse.

Deslizamentos na região metropolitana

Com as chuvas constantes de janeiro, no dia 4 deste mês, duas pessoas morreram em Mauá, na região metropolitana de São Paulo, vítimas de deslizamentos de terra de uma zona de risco na cidade. Com isso, a Defesa Civil municipal interditou 29 casas no morro do Macuco, no Jardim Zaíra, local do acidente, para evitar novas mortes.

Deslizamento de terra provocou a morte de uma mulher e de um menino em Mauá
Deslizamento de terra provocou a morte de uma mulher e de um menino em Mauá
Foto: Cristiano Novais/CPN / Especial para Terra
Fonte: Redação Terra
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