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Alckmin pede prioridade para quatro piscinões no PAC 2

13 jan 2011 - 19h40
(atualizado às 20h09)
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Vagner Magalhães
Direto de São Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), solicitou, na tarde desta quinta-feira, ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que o governo federal priorize investimentos na construção de quatro piscinões no Estado para minimizar os efeitos da chuva no próximo verão. As obras estão previstas no PAC 2 e dependem da liberação de R$ 98 milhões da União e R$ 42 milhões do Estado.

As obras devem ser realizadas nas cidades de Mauá, São Bernardo do Campo, São Paulo - divisa com São Caetano do Sul - e Sumaré, na região de Campinas. Outro pleito do governo paulista é a destinação de R$ 150 milhões para a construção de outro piscinão na zona leste de São Paulo. Nesse caso, o governo estadual entraria com R$ 50 milhões.

"O que nós conversamos aqui é que deve ser dada prioridade aos projetos que já estão previstos no PAC 2 e a inclusão do piscinão da Penha, junto ao Parque Ecológico do Tietê. Este último está em fase final de projeto e assim que estiver pronto será enviado para avaliação do governo federal", disse Alckmin.

De acordo com o ministro, as verbas para o novo piscinão devem vir do Fundo Nacional de Calamidades Públicas. Nesse fundo, o governo estadual precisa depositar um quarto do valor da obra, enquanto o governo federal entra com os outros 75%.

"A presidente Dilma pediu para que eu viesse visitar o governador de São Paulo e está à disposição para o que for necessário. A ideia é que as obras que estão dentro do PAC 2 possam ser aceleradas. Quanto ao novo pleito do governador, assim que recebermos o projeto, ele será analisado para que possamos tomar uma decisão", disse o ministro.

Alckmin prometeu ainda a construção de outros quatro piscinões com recursos próprio em Franco da Rocha, região castigada pelas chuvas nos últimos dias. "Todo verão a gente sabe que vai chover e aí precisa ter reservação dessa água, porque infelizmente as várzeas foram ocupadas. Aqui há a previsão de construção de quatro piscinões", disse.

De acordo com as avaliações do Instituto Geológico, a retirada de famílias dessas áreas é uma necessidade imediata. "Uma coisa que nos preocupa muito é o problema das encostas, nós temos aqui famílias em área de risco", disse. As famílias serão removidas com ajuda da Defesa Civil e receberão auxílio de R$ 300 por mês, na forma de aluguel social.

Cachorro fica preso em região alagada no bairro Jardim Itaim, zona leste da capital
Cachorro fica preso em região alagada no bairro Jardim Itaim, zona leste da capital
Foto: Maurício Lima / AFP
Fonte: Redação Terra
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