SP: com quase 4 mil desalojados, Sumaré decreta emergência
O prefeito de Sumaré, José Antonio Bacchim (PT), decretou nesta sexta-feira estado de emergência após as fortes chuvas que atingiram a cidade nos últimos dois dias.
Por causa dos temporais, o Ribeirão Quilombo subiu em 3m seu nivel normal e 3.928 pessoas estão desalojadas em toda Sumaré, município da região metropolitana de Campinas e uma das cidades paulistas mais atingidas pelas chuvas.
Segundo relatório elaborado pela Defesa Civil, em parceria com secretarias municipais, as chuvas já provocaram R$ 7,5 milhões para o município, que fica a 120 km de São Paulo. Foram 750 casas danificadas, cinco destruídas, três pontes danificadas, 6 km de via públicas deterioradas, focos de erosão e problemas em redes de esgoto.
"Face a este prejuízo, aliado a danificações de pontes, pavimentação, rede de esgoto e pontos de erosão, em 37 bairros da cidade, a prefeitura está decretando o estado de emergência", disse o secretário municipal de Governo e Participação Cidadã, Francisco de Assis Pereira de Campos, o Tito.
A cidade também teve 3.928 pessoas desalojadas. Os desabrigados que não encontraram locais para ficar, como casas de amigos ou parentes na cidade, estão sendo atendidos nas unidades dos Centros de Referências de Atendimento Social (CRAS), onde passam o pernoite e recebem café da manhã, almoço e jantar.
"Encaminharemos nos próximos dias o Avadan (Avaliação de Danos e Riscos) para o governo de São Paulo e governo federal para que possamos recuperar os danos para que a cidade volte à normalidade o mais breve possível", afirmou o secretário.
