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Política

SC: governador anuncia corte de gastos e revisão de 780 contratos

3 jan 2011 - 23h18
(atualizado às 23h23)
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Fabrício Escandiuzzi
Direto de Florianópolis

O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (DEM), anunciou na noite desta segunda-feira que irá cortar gastos e revisar cerca de 780 contratos assinados pelo seu antecessor, Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Segundo Colombo, o motivo é a necessidade do governo catarinense de avaliar os custos e a arrecadação estadual nos primeiros meses de administração.

O anúncio ocorreu em coletiva realizada durante a noite na Casa D'Agronômica, residência oficial do governador, após reunião com o novo secretariado e o chamado Grupo Gestor, formado pelo vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) e os secretários da Fazenda (Ubiratan Rezende), Administração (Milton Martini), Casa Civil (Antônio Ceron), Comunicação (Derly Anunciação), além do procurador-geral do Estado (Nelson Serpa).

democrata destacou que a revisão de contratos e convênios firmados pelo governo anterior serão revisados com o objetivo de avaliar o "real impacto" junto à população. Temas como segurança pública e educação terão prioridade, segundo ele.

"Nossa filosofia é saber quantos empregos esses investimentos podem gerar, É um compromisso de campanha e nossa grande preocupação. Por isso, pedimos que o secretariado faça exame de todas as suas ações para sabermos quais se enquadram nas metas propostas", disse.

Prevenção de desastres

Raimundo Colombo ainda deve enviar um projeto de reforma à Assembleia Legislativa, alterando a secretaria de Justiça e Cidadania e criando a pasta de Defesa Civil. Segundo ele, o compromisso de criar um órgão relacionado à prevenção de desastres seria fundamentado na quantidade de catástrofes naturais que atingiram o Estado nos últimos anos.

Para gerar economia aos cofres públicos, o governador catarinense declarou que não irá renovar o contrato com o helicóptero que servia ao Executivo desde o início do primeiro mandato de Luiz Henrique da Silveira. O corte representa, segundo ele, uma economia de R$ 2 milhões anuais.

Fonte: Especial para Terra
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