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Tremor de 6,9 graus na Argentina é sentido em SP, RS e no PR

1 jan 2011 - 09h59
(atualizado em 5/1/2011 às 14h53)
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Um tremor de terra de 6,9 graus na escala Richter no norte da Argentina liberou energia equivalente a 16,8 bombas atômicas e foi sentido em municípios do Paraná e de São Paulo por volta das 8h deste sábado. O abalo ocorreu às 6h56, a 562 km de profundidade, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos. Até as 10h deste sábado não havia informações sobre danos ou vítimas em Santiago del Estero, cidade argentina onde se registrou o centro do abalo.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo confirma que recebeu ligações relatando tremores em municípios paulistas, inclusive da capital. Moradora de Indaiatuba, no interior do Estado, Joyce Simões Aguiar relatou ao Terra que sentiu o abalo sísmico às 8h03 no prédio onde mora. "Tremeu por duas vezes seguidas. Eu tinha acabado de amamentar meu filho, estava no quarto, meu marido estava na sala e disse que as taças do bar chegaram a balançar. Meu cachorro pulou da cama. Já estávamos quase descendo (do prédio) quando os abalos pararam. Esta é a terceira vez que isso acontece em quatro anos que moro aqui", afirmou, acrescentando que não houve danos materiais nem feridos em seu prédio e que esses eventos costumam acontecer no município após tremores em países como o Chile.

A Defesa Civil confirmou que a região de Campinas, onde fica Indaiatuba, é uma das mais afetadas do Brasil quando há terremotos em paízes vizinhos.

Morador de São José dos Pinhais, no Paraná, Alexandre Bogucheski Neto disse ao Terra que percebeu ao menos quatro tremores no prédio em que passou a noite com a família. "Por volta das 8h, acordamos assustados, com a cama chacoalhando. Outros moradores do prédio também sentiram o prédio balançar, mas meu irmão, que mora numa casa aqui ao lado, não percebeu nada", disse.

Em Maringá, também no Paraná, o tremor foi percebido pela moradora Fabiana Aparecida Degan. "Acordamos com o abalo ocorrido hoje por volta das 8h. Senti a cama se mexer e os lustres estavam balançando", descreve Fabiana.

Gilberto Kort, conta que também sentiu reflexos do tremor em sua casa, em Passo Fundo (RS). "Eu acordei com meu cachorro latindo e logo em seguida senti minha cama tremer", conta.

Policial militar de Indaiatuba, o soldado Almeida diz não ter percebido nenhum tremor. "Recebemos ligações de moradores de prédios, mas estou aqui no prédio do Batalhão desde as 5h40 e desconheço esses abalos".

Redação Terra

Colaboraram com esta notícia os internautas Gilberto Kort, de Passo Fundo (RS), Joyce Simões Aguiar, de Indaiatuba (SP), e Alexandre Bogucheski Neto, de Maringá (PR), que participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

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