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Polícia

Rio: PM que teria escondido traficante Mãozinha é indiciado

7 dez 2010 - 21h11
(atualizado às 21h30)
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O cabo da Polícia Militar e primo do traficante Edson Ventapane da Silva, conhecido como Mãozinha, foi indiciado por favorecimento pessoal e afastado de suas funções por 30 dias, segundo informações do comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. Mãozinha estava escondido na casa do familiar quando foi preso. Com ele, a polícia achou um casaco da corporação.

O criminoso foi preso na casa de um policial militar no Rio
O criminoso foi preso na casa de um policial militar no Rio
Foto: Alexandre Vieira / O Dia

De acordo com o relações públicas da PM, coronel Lima Castro, o militar foi ouvido na Corregedoria da Polícia Milita e alegou que não vive mais na casa onde Mãozinha foi encontrado, no bairro de Cavalcanti. O agente disse que mora com a mulher em São Cristóvão e que deixou a residência para a sua mãe.

Em seu depoimento, o cabo teria dito ainda que deixou algumas peças de roupas na casa da sua mãe, entre elas um casaco da PM, e que por isso Mãozinha estava com o agasalho no momento da prisão.

Mãozinha é irmão de Emerson Ventapane da Silva, o Mão, que na semana passada já havia sido preso por agentes da 21ª DP (Bonsucesso). A dupla integrava um dos grupos de assaltantes de carros e cargas mais violentos da cidade, suspeitos de terem participado de dezenas de assassinatos de policiais. Contra Mãozinha, havia um mandado de prisão.

Violência no Rio

O Complexo do Alemão está ocupado pelas forças de segurança desde o dia 28 de novembro. A tomada do local aconteceu praticamente sem resistência numa ação conjunta da Polícia Militar, Civil, Federal e Forças Armadas. A polícia investiga uma possível fuga de traficantes pela tubulação de esgoto do Alemão antes dos policiais subirem o morro. Na quinta, 25 de novembro, a polícia assumiu o comando da Vila Cruzeiro, na Penha. Ambos dominados, até então, pela facção criminosa Comando Vermelho. As ações foram uma resposta do Estado a uma série de ataques, que começou na tarde do dia 21 de novembro. Em uma semana, pelo menos 39 pessoas morreram e mais de 180 veículos foram incendiados por criminosos nas ruas do Rio de Janeiro.

Fonte: O Dia
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