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Polícia

Após ocupação, Zeu e mais 5 são transferidos do RJ para o PR

2 dez 2010 - 21h29
(atualizado às 21h54)
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A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou na noite desta terça-feira que transferiu seis presos para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná. A transferência foi solicitada pelo governo estadual após a ocupação do Complexo do Alemão e a prisão de traficantes responsáveis pela onda de violência no Rio e nos municípios da região metropolitana.

Entre os presos está o traficante Elizeu Felício de Souza, o Zeu, condenado a 23 anos de prisão pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, em junho de 2002. Zeu estava foragido da Justiça desde 2007, quando conseguiu sair da cadeia beneficiado pelo regime semiaberto.

Os outros detentos são Emerson Siqueira Rosa; o Neguinho ou Tomate; Marcus Vinícius da Silva, o Lambari; Emerson Ventapane da Silva, o Mão; Tássio Fernando Faustino; o Branquinho e Ricardo Severo, o Faustão.

Segundo a secretaria, os presos foram conduzidos em seis viaturas e escoltados por 18 inspetores penitenciários do Grupamento de Serviços de Escolta, do Complexo de Gericinó até a base Aérea do Galeão, onde seguiram com destino à Penitenciária Federal de Segurança Máxima, em Catanduvas.

A autorização da Justiça Federal para a transferência dos acusados ocorreu na quarta-feira. O juiz corregedor de Catanduvas, Nivaldo Brunoni, achou necessária a medida devido à alta periculosidade dos presos, que comandam facções criminosas no Rio de Janeiro e estão envolvidos em atentados ocorridos na cidade. Eles estavam detidos no conjunto penitenciário de Bangu.

Violência no Rio

O Complexo do Alemão está ocupado pelas forças de segurança desde o dia 28 de novembro. A tomada do local aconteceu praticamente sem resistência numa ação conjunta da Polícia Militar, Civil, Federal e Forças Armadas. A polícia investiga uma possível fuga de traficantes pela tubulação de esgoto do Alemão antes dos policiais subirem o morro. Na quinta, 25 de novembro, a polícia assumiu o comando da Vila Cruzeiro, na Penha. Ambos dominados, até então, pela facção criminosa Comando Vermelho. As ações foram uma resposta do Estado a uma série de ataques, que começou na tarde do dia 21 de novembro. Em uma semana, pelo menos 39 pessoas morreram e mais de 180 veículos foram incendiados por criminosos nas ruas do Rio de Janeiro.

Fonte: Redação Terra
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