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Polícia

Policiais encontram mais de 10 toneladas de maconha no Alemão

28 nov 2010 - 16h06
(atualizado às 16h14)
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Agentes da Polícia Civil apreenderam, na tarde deste domingo, cerca de três toneladas de maconha, na localidade do Areal, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio. Só hoje, já foram encontradas mais de 10 toneladas da droga na região.

Mais uma vez, denúncias de moradores levaram a polícia até o local. A maconha foi encontrada no primeiro andar de uma de três andares. O quarto e a sala, ambos climatizados, estavam entupidos do produto.

Um caminhão baú irá transportar a droga do alto da favela. A polícia faz um mutirão para retirar os entorpecentes e levar até o caminhão.

Aparentemente, a casa ainda estava sendo utilizada por bandidos. Mais acima, numa outra localidade, foi encontrado mais 100 quilos de maconha prensada.

Em outra ação policiais, PMs do 7° BPM, apreenderam no alto da favela da Grota cerca de 10 toneladas de maconha. A droga estava escondida numa pequena casa de quatro cômodos. O produto estava dentro dos cômodos, todos climatizados com ar condicionado para preservar a qualidade da droga. Ainda segundo a polícia, dois fuzis foram achados em outras duas casas na localidade.

Violência

Os ataques tiveram início na tarde de domingo, dia 21, quando seis homens armados com fuzis abordaram três veículos por volta das 13h na Linha Vermelha, na altura da rodovia Washington Luis. Eles assaltaram os donos dos veículos e incendiaram dois destes carros, abandonando o terceiro. Enquanto fugia, o grupo atacou um carro oficial do Comando da Aeronáutica (Comaer).

Cartas divulgadas pela imprensa na segunda-feira levantaram a hipótese de que o ataque teria sido orquestrado por líderes de facções criminosas que estão no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. O governo do Rio afirmou que há informações dos serviços de inteligência que levam a crer no plano de ataque, mas que não há nada confirmado.

Na terça, todo efetivo policial do Rio foi colocado nas ruas para combater os ataques e foi pedido o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para fiscalizar as estradas. Ao longo da semana, Marinha, Exército e Polícia Federal passaram a integrar as forças de segurança para combater a onda de violência.

Desde o início dos ataques, o governo do Estado transferiu 18 presidiários acusados de liderar a onda de ataques para o Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Os traficantes Marcinho VP, Elias Maluco e mais onze presidiários que estavam na penitenciária de Catanduvas foram transferidos para o Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia.

Na quinta-feira, 200 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram na vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Muitos traficantes fugiram para o Complexo do Alemão. O sábado foi marcado pelo cerco ao Complexo do Alemão. À tarde, venceu o prazo dado pela Polícia Militar para os traficantes se entregarem. Dentre os poucos que se apresentaram, está Diego Raimundo da Silva dos Santos, conhecido como Mister M, que foi convencido pela mãe e por pastores a se entregar. Na manhã de domingo, as forças efetuaram a ocupação do complexo.

Desde o início dos ataques, pelo menos 38 pessoas morreram em confrontos no Rio de Janeiro e 181 veículos foram incendiados.

Fonte: O Dia
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