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Política

Alckmin defende renegociação de dívidas com o governo federal

8 nov 2010 - 14h36
(atualizado às 14h48)
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Hermano Freitas
Direto de São Paulo

O governador eleito do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu na tarde desta segunda-feira (8) em São Paulo uma renegociação da dívida pública de Estados e municípios. Segundo ele, esta dívida foi renegociada pela última vez em 1997 e seus juros estariam seguindo outra realidade econômica e mais cara do que a dívida do governo federal, que segue a taxa Selic.

"É uma questão que não é para ser discutida amanhã, mas a dívida do Estado chega a ser corrigida por até 15% enquanto a do governo federal é 10,75%", disse Alckmin.

O governador eleito afirmou, no entanto, não ter nenhuma proposta concreta.

Alckmin afirmou ainda que a capacidade de endividamento do Estado aumentou com a diminuição da razão entre a receita corrente líquida e a dívida que atualmente que é de 1,5%. A dívida total, segundo o governador eleito, é de R$ 160 bilhões.

Alckmin deu estas declaçãores após reunião com o grupo de transição entre o governo de Alberto Goldman com o seu. Ele esteve reunido com o coordenador da transição Sidney Beraldo, o secretário de justiça Luiz Antonio Guimarães Marrey, entre outros nomes.

Após o encontro, Alckmin não anunciou nenhum nome para secretários em sua gestão e prometou a divulgação dos primeiros nomes para a próxima semana. Ele ainda elogiou a equipe montada por Serra. "É uma excelente equipe com excelentes secretários", disse.

De acordo com ele, atualmente o Estado gasta anualmente R4 9 bilhões apenas para pagar os juros da dívida. Ele afirma que até 2027 o Estado pode se encontrar ainda em situação de endividamento, embora o pagamento esteja "absolutamente em dia".

Futuro de Serra

Questionado sobre a possibilidade de colocar o candidato derrotada à presidência da República José Serra em algum cargo no seu futuro governo, Alckmin elogiou o colega de partido. "É um dos melhores quadros que temos, mas cabe a ele dizer", disse Alckmin.

CPMF

O governador eleito declarou ser contra a criação de um novo tributo para zerar a receita para a saúde, embora reconheça que o setor esteja carente de recursos. "Em todo o País, vemos que este é o problema número um e maior causa de sofrimento para a população".

Fonte: Redação Terra
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