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Polícia

RJ: médico morto em assalto é enterrado; família pede justiça

5 nov 2010 - 22h17
(atualizado às 22h53)
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O corpo do médico William da Silva Castro Alves, 54 anos, morto durante uma tentativa de assalto na noite da última quinta-feira na avenida Marechal Rondon, no Rio de Janeiro, foi sepultado no fim da tarde desta sexta-feira no Cemitério do Caju, zona portuária da cidade. Durante o enterrro, a mulher do médico, Lia Castro Alves, reclamou da falta de segurança no local do crime.

"Ele passava por ali há 30 anos e a área estava ficando cada vez mais perigosa. Com a pacificação dos morros, a bandidagem veio para a rua, para matar médico, pai de família, gente de bem que trabalhava das 8h às 20h. Quem agora vai responder por isso? Espero que as autoridades me procurem e que se faça justiça porque minha família está destruída", disse Lia.

O médico foi morto a tiros quando tentava escapar de uma tentativa de assalto na altura do bairro do Rocha. Ele havia saído de Cascadura, também na zona norte, onde tinha um consultório, e seguia para casa no bairro do Flamengo, zona sul da cidade. A viúva de William contou ainda que os bandidos levaram um notebook, uma mala com cheques e uma agenda com nomes de clientes. O reumatologista também tinha outro consultório no Catete.

De acordo com PMs do 3º BPM (Méier), os criminosos em um Peugeot 207 tentaram render William, que teria arrancado com seu veículo, um Ford Fusion preto. A vítima foi atingida duas vezes, uma no peito e outra na cabeça. Bombeiros ainda levaram o médico para o hospital, mas ele não resistiu. William da Silva Castro Alves era membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia e da Associação Médica Brasileira.

Fonte: O Dia
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