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Relatório da ONU subestima expectativa de vida, diz ministério

4 nov 2010 - 17h39
(atualizado às 17h41)
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O Ministério da Saúde divulgou nota na tarde desta quinta-feira em que contesta o Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento Humano 2010, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Segundo o ministério, as informações levam em conta dados desatualizados do País e subestimam a expectativa de vida dos brasileiros.

O estudo da ONU aponta que o brasileiro vive, em média, 72,9 anos. Segundo o ministério, este valor é subestimado em relação ao número projetado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considera para 2010 uma expectativa de vida de 73,4 anos.

Sobre a taxa de mortalidade materna, o ministério diz que o estudo considerou dados desatualizados, apontando 110 óbitos por 100 mil nascidos. O correto seria, de acordo com o governo federal, 75 óbitos por 100 mil nascidos.

O planejamento familiar também apontou falhas, segundo o ministério, à medida que o relatório do Pnud "não considera os avanços obtidos pelo Brasil em relação ao planejamento familiar". O governo diz que não foi apontado o maior acesso a vasectomias e laqueaduras, a distribuição de preservativos e a ampliação do acesso a métodos contraceptivos.

O relatório divulgado nesta quinta-feira pela ONU coloca o Brasil na 73ª posição em um ranking de desenvolvimento humano, que mede as conquistas de um país com base em expectativa de vida, saúde, acesso à educação e padrão de vida. O estudo analisou 169 países, listando-os com notas que variam de zero (mais baixo desenvolvimento) a um (mais alto). O Brasil ficou com índice de 0,699.

Fonte: Redação Terra
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