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Polícia

Psicóloga nega orientação de amarrar Joanna com fita crepe

8 out 2010 - 11h06
(atualizado às 11h14)
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Em entrevista por telefone na manhã desta sexta-feira ao programa Mais Você, a psicóloga que atendeu a menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, 5 anos, Lilian Araújo Paiva, negou que tenha orientado o pai da criança, André Marins, acusado de maltratá-la, a amarrar a criança com fita crepe e a deixasse no chão.

Na quinta-feira, ele disse que chegou a amarrar as mãos da criança com fita crepe por ela ter um sono muito agitado e transtornos motores. André Marins explicou a atitude dizendo que agiu de acordo com orientações da psicóloga.

"De forma nenhuma eu falei que ele amarrasse as mãos, ou que as mãos tivessem que ficar presas da forma como ele mostrou ali. A questão da luvinha, ele me perguntou se eu poderia fazer durante a noite, enquanto ela estivesse dormindo, e eu falei que se ela estava se machucando, pra ele colocar a luvinha. Mas de forma nenhuma de amarrar a criança. Nunca orientaria isso. Isso não foi orientado em momento algum do atendimento de Joanna. Isso não aconteceu", disse em entrevista ao programa.

Joanna morreu em agosto no Rio de Janeiro depois de ter ficado quase um mês em coma. O pai da menina é acusado pela mãe dela, Cristiane Ferraz, de maltratar a filha desde 2007, mas nega as acusações.

Um laudo divulgado na quarta-feira apontou meningite como a causa da morte da menina, mas não esclareceu os hematomas e queimaduras encontrados no corpo dela.

Fonte: Redação Terra
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