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Amorim vai defender reforma do Conselho de Segurança da ONU

19 set 2010 - 11h27
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O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, deve defender a reforma urgente da atual estrutura do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) na próxima quinta-feira. Amorim vai discursar em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O chanceler deve relembrar que o formato do órgão ainda segue o estabelecido no período do pós-Segunda Guerra Mundial. Amorim será o primeiro a falar na 65ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

O Conselho de Segurança convocou duas sessões extraordinárias - nos dias 23 e 26. Criado em 1945, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, o formato do órgão estabelece que cinco países tenham assento permanente e 10 ocupem provisoriamente, por dois anos, as vagas.

Uma das propostas mais fortes é que, entre os seus integrantes permanentes, sejam incluídos mais dois países da Ásia, um da América Latina, outro do Leste Europeu e um da África. Atualmente, são integrantes permanentes do conselho os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e o Reino Unido. Já Brasil, Turquia, Bósnia Herzegovina, Gabão, Nigéria, Áustria, Japão, México, Líbano e Uganda são membros rotativos no órgão, com mandato de até dois anos.

É o Conselho de Segurança das Nações Unidas que autoriza a intervenção militar em um dos 192 países-membros da organização e também que estabelece sanções - como ocorreu ao Irã, em junho. Os conflitos e crises políticas são analisados pelo conselho, que define sobre o envio e a permanência de militares das missões de paz.

Em 9 de junho, apenas o Brasil e a Turquia, dos 15 países que integram o Conselho de Segurança das Nações Unidas, votaram contra as sanções ao Irã. O Líbano se absteve da votação, mas 12 países foram favoráveis às restrições. A comunidade internacional levanta suspeitas sobre o programa nuclear do Irã e a suposta produção secreta de armas atômicas. Os iranianos negam.

Agência Brasil Agência Brasil
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