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TCU: falta política de segurança da informação em 65% dos órgãos

8 set 2010 - 20h40
(atualizado às 21h20)
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Segundo um relatório aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), nesta quarta-feira, 65% dos órgãos da administração pública federal não possuem política corporativa de segurança da informação. De acordo com o levantamento, a situação é "preocupante" e não foi notada evolução na área, em relação a outro estudo feito em 2007.

O relatório foi elaborado pela Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação do TCU, com base em um questionário respondido por 265 órgãos da administração pública federal, que recebem 79% do orçamento destinado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias à Tecnologia da Informação.

Um outro ponto preocupante apontado pelo relatório, em relação à segurança, é o de que em 6% dos órgãos pesquisados, as informações são controladas por servidores não comissionados ou terceiros.

Segundo o relatório, "em 2007 a situação já se mostrava preocupante", e não houve melhora nos processos de segurança da informação da administração pública federal em 2010.

De acordo com a secretaria responsável pelo relatório, em termos de governança de tecnologia da informação, 57% das instituições ainda estão em estágio inicial, 38% em estágio intermediário, e 5% em estagio aprimorado.

Quebra de sigilo

O genro e a filha do candidato tucano à presidência da República, José Serra, teriam sido vítimas de quebra de sigilo fiscal na Receita Federal. Os dados do empresário Alexandre Bourgeois teriam sido acessados em outubro de 2009, e os de Verônica Serra em setembro do mesmo ano. Outros três tucanos, incluindo o vice-presidente executivo da legenda, Eduardo Jorge, também teriam tido os dados fiscais consultados sem justificativa profissional por parte da Receita.

Fonte: Redação Terra
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