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Com 19% de umidade, São Paulo entra em estado de alerta

1 set 2010 - 13h22
(atualizado às 17h07)
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A Defesa Civil de São Paulo decretou às 16h20 desta quarta-feira estado de alerta em toda a cidade devido às más condições do ar. Por volta das 16h, a umidade relativa estava em 19% na estação do Mirante de Santana, segundo a agência Climatempo.

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Foto: Arte / Terra

Na quinta-feira, o quadro se repete, segundo o CGE, com temperaturas elevadas e baixos índices de umidade relativa. Entre o domingo e a segunda-feira, uma nova frente fria passa pelo oceano e aumenta a quantidade de nuvens, muda a direção dos ventos e provoca queda das temperaturas, que oscilam entre 14°C e 25°C. A umidade relativa sobe e, com isso, a qualidade do ar melhora temporariamente.

De acordo com a Defesa Civil, a população deve evitar atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10h e 17h. Não é aconselhável praticar exercícios entre as 10h e 16h. O combate a desidratação é fundamental neste momento, assim, as pessoas devem ingerir bastante líquido, evitar aglomerações em ambientes fechados e recomenda-se o uso de soro fisiológico nos olhos e narinas, segundo a Defesa Civil.

O órgão também pede que as pessoas não coloquem fogo em terrenos baldios e vegetação seca, pois a baixa umidade relativa do ar pode aumentar as chances de incêndio nas pastagens e florestas.

Segundo a Defesa Civil, é comum que a umidade do ar fique reduzida nos meses em que ocorrem poucas chuvas, o que causa um aumento nos níveis de dióxido de enxofre e material particulado, devido às piores condições de dispersão. Isso propicia o surgimento ou agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares.

Sem medidas preventivas, podem ocorrer os seguintes sintomas:

1.Dores de cabeça e irritação nos olhos, nariz, garganta ou na pele;

2.Aumentam os riscos de transmissão de doenças respiratórias;

3.Aumenta o risco de desidratação;

4.Garganta seca, voz rouca, inclusive com possibilidade de inflamação da faringe;

5.Rompimento de vasos do nariz, provocando sangramento;

6.Maior facilidade de se contrair conjuntivite viral, alérgica e síndrome do olho seco;
7.O aumento de poluentes causa aumento da pressão arterial, arritmia cardíaca, por isso, infartos são mais suscetíveis, principalmente em quem já tem problemas cardiovasculares.

Fonte: Redação Terra
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