PUBLICIDADE

Cidades

MG: polícia acha menino usando laser contra cabine de aviões

16 ago 2010 - 21h08
(atualizado às 21h35)
Compartilhar

Ney Rubens
Direto de Belo Horizonte

A Polícia Militar divulgou, nesta segunda-feira, que identificou um menino de 8 anos que usava raio laser contra a cabine de aviões que pousavam no Aeroporto da Pampulha, na região norte de Belo Horizonte (MG). O pai dele foi encaminhado para uma delegacia depois que a criança foi vista pela polícia usando o feixe de luz, no sábado. Ele prestou depoimento e foi liberado.

A família mora em um prédio no bairro Santa Amélia, que fica na rota de pouso das aeronaves que descem em Pampulha. De acordo com o tenente-coronel Laércio Reis, responsável pelo Comando de Patrulhamento Aéreo (Corpaer) da PM, o menino utilizava uma caneta com um feixe de luz vermelha que chega a 6 km de distância. "Ele subia até o terraço do prédio e quando os aviões estavam em procedimento de pouso, jogava o laser nas cabines", disse.

Para encontrar o garoto, os policiais sobrevoaram a região, na noite do último sábado, com um dos helicópteros da corporação. "Subimos com o canhão de luz da aeronave apagado. Quando os policiais avistaram o local de onde o laser partia, o canhão de luz foi acionado e conseguimos identificar o ponto exato onde o menino estava", afirmou.

A criança foi identificada e o pai dele foi encaminhado para a delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado. "Ele alegou que não tinha conhecimento que o filho fazia isso", afirmou. A pena para quem expõe a riscos aeronaves é de dois a cinco anos de prisão. O caso será investigado pela Polícia Civil.

A Polícia Militar realizou a operação para identificar o autor dos feixes de laser nas cabines dos aviões depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) encaminhou a todas as companhias aéreas um alerta aos pilotos que pousam frequentemente no aeroporto para que ficassem atentos ao fato, que estaria acontecendo desde o início do ano. Segundo o comunicado da Anac, também foram registrados casos parecidos no aeroporto de Londrina (PR).

Fonte: Especial para Terra
Compartilhar
Publicidade