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Americano ferido em explosão de bueiro recebe alta no Rio

27 jul 2010 - 13h22
(atualizado às 18h23)
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O turista americano David James McLaughlin recebeu alta na noite desta segunda-feira. Ele teve 30% do corpo queimado em junho, na explosão de um bueiro da Light no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. A mulher de McLaughlin, a também americana Sarah Nicole Lawry, teve 80% do corpo queimado no acidente. Ela foi transferida do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) para o setor de tratamento de queimados da Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio.

Explosão ocorreu no dia 29 de junho
Explosão ocorreu no dia 29 de junho
Foto: Pedro Pantoja / Futura Press

Segundo nota da assessoria de imprensa da clínica, David recebeu alta de acordo com o previsto pela equipe médica, que era 30 dias. Sarah deve permanecer internada até agosto, devido à gravidade de seus ferimentos, mas seu estado apresenta melhoras com o tratamento, de acordo com a clínica.

A explosão aconteceu no dia 29 de junho. O casal havia chegado ao Rio no dia anterior para passar as férias. Segundo testemunhas, Sarah foi arremessada pelo impacto da explosão, com o corpo em chamas. Um morador de Copacabana teria usado as próprias roupas para tentar apagar o fogo. Após o acidente, as vítimas foram encaminhadas ao Hospital Miguel Couto, onde a mulher passou por uma cirurgia para a limpeza dos ferimentos. No início da noite, os dois foram transferidos para a Clínica São Vicente.

Técnicos da Light e da CEG estiveram no local para avaliar as causas do acidente. Segundo a Delegacia de Apoio ao Turista, que investiga o caso, o Instituto Carlos Éboli também enviou peritos para averiguar as causas da explosão.

"O que normalmente acontece é que, quando há gás acumulado nas caixas da Light, um curto, ou uma centelha causa a explosão", afirma o engenheiro Antonio Eulálio, consultor do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio. "Para evitar esses acidentes, deveria ser instalado um detector da presença de gás, o que serviria de alerta para os riscos", diz.

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
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