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Polícia

ONU: casos Mércia e Eliza mostram tramas cruéis contra mulheres

30 jun 2010 - 23h37
(atualizado em 7/7/2010 às 10h50)
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O Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), entidade da ONU, divulgou comunicado, nesta quarta-feira, no qual afirmou que os recentes casos de violência contra mulheres como a morte da advogada Mércia Nakashima e o desaparecimento da estudante Eliza Samudio, demonstram "tramas cruéis da violência contra as mulheres" e "as sucessivas violações de direitos de decisão e autonomia das mulheres, que culminam com o femicídio".

A advogada Mércia Nakashima, 28 anos, estava desaparecida desde o dia 23 de maio. Seu corpo foi encontrado no dia 11 de junho na represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. O principal suspeito como autor do crime é o ex-namorado dela, Mizael Bispo de Souza.

Eliza desapareceu no dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite do goleiro Bruno, do Flamengo. No ano passado, ela procurou a polícia para dizer que estava grávida do goleiro, e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. Um processo de reconhecimento de paternidade corre na Justiça do Rio de Janeiro e o menino foi registrado apenas com o nome da mãe, sem pai declarado.

A Unifem condenou ainda a agressão da jornalista Márcia Pache (que levou uma tapa na cara ao entrevistar um vereador na cidade matogrossense de Pontes de Lacerda) e afirmou que as mulheres não estão imunes a praticas violentas, nem mesmo no exercício profissional. A entidade defendeu a rigorosa aplicação da lei Maria da Penha nos milhares de casos de agressão.

Fonte: Redação Terra
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