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Família brasileira fala com Sean pela 1ª vez em 3 meses

24 jun 2010 - 06h49
(atualizado às 07h36)
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A família brasileira de Sean Goldman, 10 anos, conseguiu conversar com o menino após mais de três meses sem notícias suas. A criança, filha de um americano com uma brasileira, foi alvo de uma disputa judicial entre o pai, David Goldman e a avó materna, Silvana Bianchi, que resultou em sua mudança para os Estados Unidos em dezembro de 2009. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Sean (centro) deixou o Brasil em dezembro de 2009
Sean (centro) deixou o Brasil em dezembro de 2009
Foto: AP

A avó de Sean diz que conversou por telefone com o menino nos dias 11 e 22 de junho. Segundo a brasileira, até então ela havia ligado dezenas de vezes e chegou a ir aos Estados Unidos, mas não obteve autorização para falar com o neto. A família brasileira tenta na Justiça americana conseguir autorização para visitar regularmente o menino.

Entenda o caso

David Goldman, o pai biológico de Sean, lutou para ter a guarda do filho desde a morte de sua ex-companheira, a brasileira Bruna Bianchi Carneiro. A briga pela guarda começou em 2004, quando Bruna deixou Goldman para uma suposta viagem de férias de duas semanas com o filho ao Brasil. Eles viviam na cidade de Titon Falls, Estado de New Jersey (EUA). Ao desembarcar no País, contudo, Bruna telefonou ao marido avisando que o casamento estava acabado e que não voltaria aos Estados Unidos.

A partir disso, foi travada uma batalha judicial pela guarda do garoto, na época com 4 anos. No Brasil, a Justiça reconheceu o divórcio pedido por Bruna sem a concordância de Goldman. Diante das leis americanas, eles permaneciam casados. Livre do compromisso com Goldman, Bruna se casou novamente com o advogado João Paulo Lins e Silva, mas no parto do segundo filho ela morreu, em 2008.

Diante da ausência da mulher, David Goldman veio ao Brasil na tentativa de levar o filho de volta aos Estados Unidos. A partir então, ele brigou pela guarda do garoto nos tribunais brasileiros, contra o padrasto de Sean e seus avós maternos. No dia 22 de dezembro de 2009, o então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, cassou uma liminar que garantia a permanência do menino no Brasil, mesmo após o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) ter determinado a entrega imediata da criança.

Fonte: Redação Terra
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