PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Política

Plano de carreira do Senado deve ter impacto de R$ 379 milhões

10 jun 2010 - 18h26
(atualizado às 18h31)
Compartilhar

Claudia Andrade
Direto de Brasília

O diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, afirmou nesta quinta-feira que o plano de carreira dos servidores deverá ter impacto de 17% na folha de pagamento da Casa até o ano que vem, ou R$ 379 milhões.

Pela proposta, os salários dos servidores de todas as categorias passarão a ser compostos do vencimento básico, da gratificação de desempenho e da gratificação de atividade legislativa.

A gratificação de desempenho será um percentual de 40% sobre o vencimento base este ano e 60% no ano que vem. Os percentuais de gratificação de atividade legislativa variam de acordo com as categorias - a tabela não foi divulgada.

"É a mesma estrutura remuneratória que foi aprovada para o Tribunal de Contas da União e para a Câmara dos Deputados", disse o diretor-geral.

Só este ano, o aumento na folha será de 8,5%, o impacto será As mudanças devem gerar um impacto de R$ 188 milhões. Tajra informou que o Senado conseguiu R$ 300 milhões no orçamento deste ano.

Tajra foi questionado sobre os maiores salários, destinados a consultores no topo da carreira, e disse que a remuneração mensal fica em torno de R$ 22 mil. Ele negou, contudo, que os reajustes farão os valores ultrapassarem o teto do funcionalismo, R$ 26,7 mil.

Horas extras

Segundo o diretor-geral, também está prevista um corte nas horas extras pagas atualmente pela Casa que deverá representar R$ 177 milhões a menos nos gastos.

"Está prevista uma redução de 95%. Os 5% restantes dizem respeito àquelas horas extras que não podem ser eliminadas, que são relativas a plantão, a finais de semana, feriados", disse.

A proposta de plano de carreira deverá ser votada no plenário do Senado Federal, mesmo sem ter tido a assinatura de todos os membros da Mesa Diretora. Os integrantes iriam se reunir nesta quinta para tratar do tema, mas o encontro foi adiado para a próxima semana.

O tucano Marconi Perillo e a petista Serys Slhessarenko ainda não assinaram a proposta. Eles teriam o objetivo de avaliar melhor o texto.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade