Depois de restauração, operários retiram andaimes do Cristo Redentor
Os responsáveis pelas obras de reforma do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, retiraram nesta quarta-feira os andaimes que cercavam a estátua e a deixaram quase pronta para a festa de reabertura, que acontecerá no dia 30 de junho.
Os andaimes foram instalados em fevereiro e cobriam quase totalmente a escultura de 30 m, o que impedia que os turistas pudessem ver um dos mais famosos símbolos da cidade, que todos os anos recebe a visita de cerca de 1,5 milhão de pessoas. Em janeiro, as autoridades anunciaram que o Cristo, que foi inaugurado em 1931, seria submetido a um processo de restauração, que durou quatro meses e do qual faltam apenas alguns retoques, segundo a administração do monumento.
Os trabalhos na estátua se centraram na recuperação da pedra porosa que reveste o Cristo, que sofreu erosão pelos efeitos do sol e de outros fatores meteorológicos. O projeto também incluiu a reparação das escadas rolantes que levam os visitantes até os pés do Cristo e a instalação de câmeras de segurança, além de alguns consertos no interior da estrutura.
As autoridades do Parque Nacional da Tijuca também tiveram que fazer frente aos danos causados pelas chuvas que afetaram a cidade durante a primeira semana de abril, que causaram a morte de mais de 200 pessoas em todo o estado do Rio de Janeiro e geraram deslizamentos de terra que bloquearam os acessos ao monumento.
Uma semana depois, em meados de abril, o rosto e os braços da estátua foram pichados por vândalos que utilizaram os próprios andaimes da reforma para subir na estátua.
Enquanto poucos turistas visitavam o Cristo Redentor hoje, os operários retiravam os andaimes que cobriam a estátua, que será reaberta oficialmente no último dia do mês de junho, com uma cerimônia solene, segundo a Arquidiocese do Rio de Janeiro.
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