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Por plano de carreira, servidores fecham Legislativo de AL

5 abr 2010 - 15h06
(atualizado às 15h39)
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Odilon Rios
Direto de Alagoas

Funcionários da Assembleia Legislativa de Alagoas fecharam, na manhã desta segunda-feira, o acesso ao prédio onde funcionam as sessões e os gabinetes dos deputados estaduais. Eles querem o cumprimento do Plano de Cargos e Carreira (PCC), que foi aprovado pelos parlamentares, mas o dinheiro ainda não foi depositado na conta dos servidores.

Ernandi Malta (esq.), presidente do sindicato dos servidores, participa de manifestação junto com funcionários da Assembleia Legislativa de Alagoas
Ernandi Malta (esq.), presidente do sindicato dos servidores, participa de manifestação junto com funcionários da Assembleia Legislativa de Alagoas
Foto: Jonathas Maresia/Cada Minuto / Divulgação

"A Mesa Diretora não cumpriu nada do que prometeu", disse o presidente do sindicato dos servidores, Ernandi Malta. "Fomos enganados. Os deputados dizem que o PCC estava valendo. Eles levaram o dinheiro todo", disse. Outros direitos trabalhistas, como quinquênios e retroativos também não foram pagos pelos deputados.

Malta disse ainda que os servidores ameaçam entrar em greve, caso o PCC não saia do papel. O impacto mensal na folha de pagamento da Assembleia é de R$ 150 mil.

A Assembleia custa R$ 119,5 milhões ao ano para os cofres do Estado. O legislativo derrubou vetos do governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), que queria congelar em R$ 113 milhões o duodécimo, mas os deputados recusaram o valor, alegando precisar dos R$ 119,5 milhões para reajustar os salários dos servidores da Assembleia.

"Nós estamos com o firme propósito de cumprir o PCC. Estava conversando com a primeira-secretária e com o departamento de Recursos Humanos para fazer a adequação com a devida justiça. Nós estamos com servidores com os quinquênios devidamente contemplados e outros que precisam de uma adequação para levar esses valores para a tabela, transformando os salários em subsídios, evitando, assim, qualquer tipo de sobressalto, de dificuldades na vida desses servidores", disse o presidente da Assembleia, o deputado Fernando Toledo (PSDB).

Fonte: Redação Terra
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