Juiz retira madrasta de Isabella do plenário por chorar muito
- Hermano Freitas
- Direto de São Paulo
A madrasta da menina Isabella Nardoni, ré no julgamento do assassinato da garota, foi retirada pelo juiz Maurício Fossen do plenário por duas vezes, durante a argumentação da defesa, porque estava chorando muito.
O magistrado pediu que ela ficasse fora da sala para se recompor. Às 18h30, quando o promotor Francisco Cembrabelli fazia sua réplica, ela ainda não havia voltado ao plenário.
Após pouco mais de uma hora da explanação do advogado do casal Nardoni, Roberto Podval - ele poderia argumentar por até duas horas e meia -, o promotor Francisco Cembranelli utilizou o seu direito de réplica e retomou a sua argumentação às 17h45. O representante do Ministério Público pode falar por mais duas horas, seguido de um direito de tréplica da defesa com o mesmo tempo.
Encerrada a fase de debates, o júri segue para o desfecho final. O Conselho de Sentença, formado pelos sete jurados, reúne-se na Sala Secreta com o juiz Maurício Fossen, promotor e advogados para a votação dos quesitos.
O veredicto - absolvição ou condenação - será proferido após a apuração da votação secreta. Em seguida, o magistrado fará a leitura da decisão do júri no Plenário. Caso Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá sejam condenados, estabelecerá a pena ao casal.