PUBLICIDADE

Polícia

Glória Perez diz que depoimento de legista foi demolidor

23 mar 2010 - 16h27
(atualizado às 20h02)
Compartilhar
Hermano Freitas e João Paulo Baxega
Direto de São Paulo

A autora de novelas Glória Perez acompanhou o depoimento do médico legista Paulo Sérgio Tieppo Alves no julgamento do caso Isabella, que acontece no Fórum de Santana, zona norte da cidade, e o classificou como demolidor. "Todo o carnaval para desqualificar o que se fez está caindo por terra. Estou acompanhando o julgamento por ter ficado amiga de Rosa (avó de Isabella) e Ana Carolina de Oliveira (mãe da menina)", afirmou.

Palomba: Alexandre confessará quando tiver outra mulher:

Tieppo deu seguimento a um dia de depoimentos técnicos, relatando em detalhes as conclusões dos exames necroscópicos realizados em Isabella. Segundo ele, a morte da menina foi causada por um conjunto de fatores que reuniu esganadura, uma queda no chão do apartamento em que a menina caiu sentada e a queda do sexto andar do edifício London.

Glória Perez chegou às 13h50 desta terça-feira ao fórum de Santana. Ela acompanhou também o depoimento da delegada Renata Pontes, mas não quis fazer comentários. A autora foi ao fórum para dar apoio a Ana Carolina Oliveira.

Ela descartou escrever uma novela sobre o assunto. "De forma alguma, um homicídio não é brincadeira, não é assunto para teledramaturgia", disse. A autora teve a filha, a atriz Daniela Perez, assassinada em 1992 com 18 golpes de tesoura. Foram condenados pelo crime o ator Guilherme de Pádua, que contracenava com Daniela na novela De Corpo e Alma, e a mulher dele, Paula Thomaz.

O caso

O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá começou em 22 de março e deve durar cinco dias. O júri popular ouve 16 testemunhas, sendo 11 arroladas pela defesa, três compartilhadas entre advogados do casal e acusação e duas do Ministério Público. Seis foram dispensadas pela defesa ainda no primeiro dia e uma, pela acusação.

Isabella tinha 5 anos quando foi encontrada ferida no jardim do prédio onde moravam o pai e a madrasta, na zona norte de São Paulo, em 29 de março de 2008. Segundo a polícia, ela foi agredida, asfixiada, jogada do sexto andar do edifício e morreu após socorro médico. O pai e a madrasta foram os únicos indiciados, mas sempre negaram as acusações e alegam que o crime foi cometido por uma terceira pessoa que invadiu o apartamento.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade