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Dilma diz que não permitirá retrocessos na Lei Maria da Penha

9 mar 2010 - 15h01
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A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiu que não será permitido qualquer retrocesso na aplicação da lei Maria da Penha, que instituiu penas especiais para a violência contra as mulheres. "Temos que promover um combate sem quartel à violência contra a mulher", disse a ministra, que participou da entrega do diploma Bertha Lutz de homenagem ao Dia Internacional da Mulher, em sessão do Congresso Nacional.

Dilma Rousseff citou a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, que declarou serem as mulheres obrigadas a produzir o dobro que os homens produzem, como única forma de serem respeitadas profissionalmente. "Eu diria mais, diria que a mulher tem que produzir o triplo para ser reconhecida." A ministra disse que a jornada da mulher começa mais cedo e termina mais tarde, que a mulher é a primeira a despertar e a última a repousar, e que muitas vezes os filhos ficam em casa sem os cuidados adequados.

"Trazemos a vida em nosso ventre. E se isso nos faz diferentes, não pode, de forma alguma, nos fazer desiguais", acrescentou.

A ministra relacionou várias medidas em defesa da mulher e da família que atribui ao governo Luiz Inácio Lula da Silva: o dinheiro do Bolsa Família é entregue diretamente às mulheres; os títulos de propriedade do programa Minha Casa Minha Vida são também emitidos em nome das mulheres; igualmente, as terras distribuídas em assentamentos para agricultura familiar são em nome das mulheres. E acrescentou:

"O programa Luz para Todos acabou com o drama da lata d'água na cabeça, ao permitir que se bombeie água para as casas mais pobres; o mesmo programa permite o uso da máquina de costura, da máquina de lavar, da geladeira, o que torna a vida menos penosa".

Fonte: Agência Senado
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