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Jovens admitem que precisam participar mais de processos políticos

29 jan 2010 - 21h28
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Jovens que estão na Tenda da Juventude do Fórum Social Mundial Temático daBahia cobraram hoje (29) uma espécie de "despertar" dos maisnovos para que passem a atuar diretamente na formulação de políticaspúblicas brasileiras.

"A juventude não pode pensar única eexclusivamente nela, tem que pensar em como se inserir, em todos osórgãos e categorias: saúde, educação, comunicação", disse o jovemThiago Higino, membro da Juventude Socialista Brasileira do Acre.

Marlide Lima Rodrigues chegou ao evento no mesmo ônibus que Higino depoisde quase dois dias de viagem. Membro do movimento estudantil do Acre,ela lembrou que a juventude tem hoje espaço para gritar, expor ideias eusar de criatividade. "É preciso que a juventude se levante e façapolítica, tome isso para si como uma necessidade e não só mais comoalgo que a gente vê como distante", cobrou.

Para a representantedo Centro de Estudos de Memória e Juventude e do Conselho Nacional deJuventude,  Fabiana Costa, os jovens brasileiros não apenascontribuíram para melhorias no país, como foram determinantes emprocessos de resistência e protagonismo.

O secretário-adjunto daSecretaria Nacional de Juventude, Danilo Moreira, acredita que a atualgeração de jovens passou anos convivendo com uma crítica injusta a deque jovem e política não se misturam. "Os dez anosdo Fórum Social Mundial FSM são a prova de que jovem e juventude têmtudo a ver. O encontro surgiu em 2001 com a ideia de que um outro mundoé possível e chegou em 2010 com um Brasil e uma América Latinadiferentes", disse.

Agência Brasil Agência Brasil
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