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Helicóptero resgata brasileiros após enchente em Machu Picchu

26 jan 2010 - 22h24
(atualizado às 23h56)
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Um helicóptero resgatou um grupo de brasileiros da cidade de Águas Calientes, na região de Machu Picchu, no Peru, e chegou no início desta terça-feira à cidade de Ollantaytambo. O local é atingido por fortes chuvas desde sábado e está isolado. Segundo informações do Jornal Nacional, idosos e feridos tiveram preferência no resgate e receberam os primeiros socorros em um campo de futebol.

O rio Urubamba transbrodou com a chuva, alagando a cidade de Cuzco
O rio Urubamba transbrodou com a chuva, alagando a cidade de Cuzco
Foto: AP

O embaixador do Brasil em Lima, Jorge Taunay Filho, afirmou hoje que não há informações de brasileiros mortos ou feridos na região, onde cerca de 100 turistas do Brasil esperam por resgate. Há brasileiros acampados em barracas da Defesa Civil e outros dormem em um trem desde domingo. O governo peruano prometeu seis helicópteros para fazer o resgate dos turistas.

Situação crítica

O brasileiro Ricardo Cavalcante, que mora na cidade de Cuzco, descreveu como crítica a situação após as chuvas que castigam a região, em entrevista concedida à TV Brasil. Segundo ele, várias pessoas permanecem isoladas no pequeno povoado de Águas Calientes, prejudicado pelas enchentes e desmoronamentos.

Dono de uma agência de viagens na cidade de Cuzco, Cavalcante afirmou que a região mais atingida foi a do Vale Sagrado, situado nas montanhas do sítio arqueológico de Machu Picchu. De acordo com ele, o governo do país decretou estado de emergência por 60 dias.

Ele disse que as enchentes levaram pontes, casas e estradas e, por isso, há pessoas isoladas no Vale Sagrado, que fica na cidade de Águas Calientes. O brasileiro afirmou, ainda, que os moradores estão alojados em um estádio da cidade e os mantimentos são levados por helicópteros. "Este é o terceiro dia de chuva e eles têm comida reservada para quatro dias. Como está tendo este transporte de helicóptero, a questão de comida é mais tranquila."

Segundo Cavalcante, dois fatores podem agravar a situação: as pedras das montanhas próximas à cidade, que se soltam facilmente com as chuvas, aumentando os riscos de desmoronamentos, e um lago que existe na parte superior de uma montanha próxima. Se as chuvas fortes continuarem, diz ele, a água do lago também vai atingir a cidade.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: Redação Terra
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