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Polícia

Começa julgamento de músico que estrangulou namorada no RJ

22 jan 2010 - 06h24
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Assassino confesso da estudante Bárbara Calazans Laino, 18 anos, o músico Bruno Kligierman de Melo, 26, sentou ontem pela primeira vez no banco dos réus. Preso desde o crime, em outubro do ano passado, Bruno, que é viciado em crack, está internado em um hospital psiquiátrico, no Complexo de Bangu. O caso teve grande repercussão porque Bárbara foi estrangulada por Bruno e foi o pai do músico, o escritor Luiz Fernando Prôa, quem o entregou à polícia.

Durante a audiência de ontem, no 1º Tribunal do Júri, Bruno se manteve de cabeça baixa e aparentemente estava calmo. Foram ouvidas quatro testemunhas de acusação. Uma delas, a amiga de Bárbara Roberta Ferreira Gonçalves, disse que o músico também teria tentado estrangular uma ex-namorada. A próxima audiência foi marcada para 2 de fevereiro, quando serão ouvidas outras duas testemunhas de acusação e as de defesa, além do réu.

¿Se não fosse o crack, não teria chegado aonde chegou. A Bárbara ainda poderia estar viva¿, lamentou Luiz Fernando no corredor do Tribunal de Justiça do Rio, enquanto aguardava a audiência começar. ¿Eu entrego meu filho na mão de Deus. Só ele sabe de fato o que aconteceu. Espero que a justiça seja feita, mas que levem em consideração que o Bruno é doente mental e que misturou drogas e remédios¿, disse

.

Segundo o advogado de Bruno, Rafael Camargo, foi pedido um exame de sanidade mental para atestar se músico sofre ou não de esquizofrenia. Ainda de acordo com Camargo, Bruno não se lembra do momento em que cometeu o crime.

Fonte: O Dia
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