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Funai nega fechamento de postos indígenas: só nome mudou

12 jan 2010 - 19h45
(atualizado às 19h55)
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O presidente daFundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, negou hoje (12)a extinção de postos e administrações regionais do órgão, quemotivou um

protesto de indígenas

na sede da fundação e em frenteao Ministério da Justiça.

Meira disse que é necessário haver"maior tradução e explicação" do Decreto 7.056, que, segundoos índios, extinguiria administrações e postos da Funai.

De acordo com Meira, épreciso traduzir e explicar melhor o que está no decreto para que asdiversas etnias indígenas possam assimilar o que ele significa.Houve apenas mudança na nomenclatura das unidades regionais, o quenão foi compreendido pelos indígenas, disse o presidente da Funai.

Representantes de11 etnias protestaram na manhã em frente à sede daFunai. À tarde, o grupo seguiu para o Ministério da Justiça, ondefoi informado de que o ministro Tarso Genro não se encontrava nacidade e, por isso, não poderia recebê-los.

Os índios queriam falar com o ministro por se sentireminsatisfeitos com a reestruturação resultante do decreto, editadoem 28 de dezembro do ano passado e em vigor desde o dia 4 deste mês.Eles entenderam que os postos da Funais nos estados seriam extintos,mas, de acordo com Márcio Meira, o espaço físico continua o mesmo. "Não houve extinçãode administrações regionais, houve mudança de nome. O que eraadministração regional passou a se chamar coordenação regional."

Ele explicou quehouve mudança na distribuição das unidades com base na nova gestãoterritorial, que inclui 36 regiões geográficas. Em cada uma dessasregiões existem atualmente várias unidades da Funai. Meiraesclareceu ainda que haverá um reforço institucional, com maispontos de atendimento aos índios.

O presidente daFunai, que recebeu representantes de diferentes etnias ao longo dodia, pretende agendar encontros com membros daquelas com que aindanão se reuniu para esclarecer todos os pontos de dúvida. "Estamosabertos ao diálogo. Os índios estão se manifestando de formapositiva e é possível fazermos ajustes no decreto", afirmou.

Agência Brasil Agência Brasil
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