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Cidades

Festa da Virada começa na Paulista com famílias e jovens

31 dez 2009 - 21h16
(atualizado às 22h03)
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Hermano Freitas
Direto de São Paulo

Os shows da festa da Virada na avenida Paulista, em São Paulo, tiveram início pontualmente às 20h30. Jovens ansiosos pelos shows da roqueira Pitty, que abriu as festividades, e famílias fãs do romantismo de Maria Rita se concentravam em frente ao palco montado entre a alameda Ministro Rocha Azevedo e a rua João Manuel.

 A cantora Pitty se apresentou no palco da avenida Paulista
A cantora Pitty se apresentou no palco da avenida Paulista
Foto: Lauro Uezono / Divulgação

Fã da cantora paulista, o promotor de eventos Jany Júnior, 43 anos, trouxe toda a família de carro de Cuiabá, em Mato Grosso. Ele e a mulher, Cristina Fernandes, 33 anos, carregavam os pequenos Thiago, 10 anos, Daniel, 4 anos, e Alberto, 2 anos. "Estou super tranquilo. O policiamento e a estrutura são nota 10", é só alegria", disse.

O eletrotécnico Rogério Rosa, 45 anos, trouxe do Itaim Paulista, zona leste da capital, seis crianças - entre filhos e sobrinhos. Ele estava na Paulista por Maria Rita, os filhos pela baiana Pitty. Em meio aos primeiros pingos de um chuvisco, se preocupou com o clima. "Esperamos que não chova muito", disse.

Também da zona leste, do bairro Parque São Lucas, vieram a administradora Vanessa Alves, 26 anos, a arquiteta Miriam Cheruti, 23 anos, e seu irmão, o estudante Marco Rodrigues Cheruti, 16 anos. A preferência musical deles é o samba da Mocidade Alegre, mas passar o Réveillon na Paulista não os entusiasma. "Preferia passar o Réveillon na cidade ou no campo, a Paulista é a última opção", disse Vanessa.

Mais animados, as estudantes Mariana Lago, 18 anos, Fernanda Marega, 19 anos, Kelly Martins, 19 anos, e o livreiro Alessandro Siqueira, 18 anos, vieram da Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo, conferir o show de Pitty. "Pretendemos ficar também para a queima de fogos", disse Siqueira.

Venda de álcool

Como em todos os eventos deste porte, evitar a venda de álcool para menores é um desafio nem sempre alcançado pelos serviços de venda de bebidas. A vendedora Sônia Cristina Aguiar, 39 anos, garante que pede a identidade de quem desconfia que seja jovem demais para beber. Mas afirma que seu trabalho seria facilitado com o uso de pulseiras que discriminem a identidade do público. "Uma pulseirinha que mostrasse a idade facilitaria muito", disse.

A reportagem do Terra viu o consumo de álcool por pelo menos quatro menores de idade. As estudanntes D.V, 17 anos, e D.S., 15 anos, afirmaram que não foram questionadas sobre quanto anos tinham. "Nos serviram e pronto", disse uma delas, com um copo de cerveja na mão.

Fonte: Terra
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