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Política

Dilma diz que filme sobre Lula por influenciar nas eleições

24 nov 2009 - 08h42
(atualizado às 08h44)
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A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse na segunda-feira que o filme Lula, o Filho do Brasil, sobre parte da biografia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode influenciar nas eleições de 2010, mas não há como avaliar o peso dessa influência. "Pode ter efeito na eleição sim. Pode ter um fator de comoção maior ou menor. O mais forte não é isso, mas a obra dele. Ter atendido aos interesses da população. Agora, isso não podem tirar de mim", disse a ministra, que também é pré-candidata à vaga do PT para a corrida pela presidência. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com a reportagem, em entrevista à rádio CBN de Florianópolis, Dilma disse que não acredita que o lançamento do filme no começo do ano das eleições presidenciais será proposital para influenciar nas urnas. "Acho a história do presidente Lula fantástica. É normal que, no fim do mandato, isso ganhe relevância. A história em si é comovente, é muito forte: um retirante do Nordeste vira operário, funda um partido e vira presidente da República. A gente não pode atribuir à mensagem a responsabilidade disso", afirmou a ministra.

Na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Dilma também comentou sua própria declaração, dada um dia antes, sobre os apagões e o racionamento de energia durante o governo Fernando Henrique, quando disse que Rio de Janeiro e São Paulo teriam ficado sem árvore de Natal em 2001 e 2002.

"E eu me referi à árvore de Natal também lá de Porto Alegre. Infelizmente não fui entendida, eu estava fazendo uma figura de retórica. Apagava a Petrobras e a gente trabalhava à luz de velas. Cansei de ir lá e trabalhar à luz de velas. O que disse foi que o racionamento lá não pegou integralmente o mês de dezembro. Caso se estivesse falando em racionamento não teria nem a árvore de Natal acesa. Seria escandaloso, se a casa não tivesse luz elétrica e tivesse uma baita árvore de Natal na esquina", disse a ministra à reportagem.

Fonte: Terra
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