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Política

Gurgacz assume vaga de Expedito e defende "ficha limpa"

5 nov 2009 - 16h15
(atualizado às 18h04)
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Marina Mello
Direto de Brasília

Após a perda de mandato do senador Expedito Junior (PSDB-RO), acusado de compra de votos, foi empossado nesta quinta-feira o segundo colocado nas eleições de Rondônia, o senador Acir Gurgacz (PDT). Apesar de ser dono de uma empresa que responde a uma série de processos, Gurgacz disse que vai batalhar pela aprovação do projeto que proíbe a candidatura de políticos com "ficha suja".

 Acir Gurgacz (PDT-RO) discursa após tomar posse no Senado
Acir Gurgacz (PDT-RO) discursa após tomar posse no Senado
Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar imediatamente o senador Expedito do cargo. Ele foi cassado em 2008 pela Justiça Eleitoral de Rondônia, acusado de compra de votos. O parlamentar recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que manteve a cassação. Ontem, o Senado aceitou um recurso de Expedito, adiando o cumprimento da decisão da Suprema Corte. A matéria foi enviada para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Entretanto, nesta quinta-feira, o próprio Expedito acabou desistindo do recurso, o que levou o presidente da Casa a marcar a posse de Gurgacz para a tarde de hoje. O novo senador foi empossado em Plenário e recebido por colegas parlamentares.

"Vou defender a aprovação do projeto dos 'ficha limpa'. A população merece esta resposta", afirmou o senador ao ser empossado. Proprietário da Eucatur, o pedetista admitiu que sua empresa deve ser alvo de pelo menos 200 processos, mas disse que isso é uma situação normal enfrentada por quase todas as grandes companhias do País. "Minha empresa tem demandas comerciais como qualquer outra", disse.

Além dos processos contra a Eucatur, o senador também é alvo de um processo criminal que foi remetido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia. "Tenho um processo que foi extinto. Depois que o TSE o remeteu para o Estado, não tive mais conhecimento dele", afirmou.

Fonte: Terra
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