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Política

Convenção do PSDB vira ato em favor da governadora do RS

19 out 2009 - 08h29
(atualizado às 08h39)
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Com gritos de "viva Yeda" e declarações de apoio à reeleição da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, o PSDB realizou sua convenção estadual na tarde de domingo. Enfrentando uma série de denúncias de irregularidades no governo e na campanha eleitoral, a tucana discursou contra os críticos e se disse os "anjos" a "iluminam". As informações são do jornal Zero Hora.

Yeda Crusius sofre série de denúncias no governo do RS
Yeda Crusius sofre série de denúncias no governo do RS
Foto: Marcelo Pereira / Terra

"Os anjos me iluminam. Não sei que anjos me disseram para eu não viajar. Preparava-se um golpe", afirmou ao jornal se referindo ao cancelamento de uma viagem aos Estados Unidos há duas semanas e a possibilidade de o vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) - desafeto de Yeda - assumir o governo interinamente. "Se as pesquisas fossem verdadeiras, ninguém mais precisava bater em mim", disse a tucana sobre a pesquisa do Ibope que aponta 60% de rejeição entre os eleitores.

De acordo com a reportagem, ao chegar à convenção, Yeda correu para beijar a deputada estadual Zilá Breitenbach - relatora do processo que pede o impeachment da governadora e que passou a presidência estadual do partido ao deputado federal Claudio Diaz.

Yeda ainda foi apoiada pelo deputado federal Duarte Nogueira (SP). "Estaremos ao seu lado não apenas para reconduzi-la ao governo do Rio Grande do Sul, mas também para nos unirmos pelo nosso candidato à Presidência", disse ao jornal.

O promotor Carlos Sampaio, que também é deputado federal por São Paulo, criticou, segundo a Zero Hora, a ação de seis procuradores contra a tucana por suspeita de fraude no Detran. "Tu honras a função pública do promotor. Foi aquele ato midiático que rendeu uma CPI e um pedido de impeachment contra a governadora", disse Yeda à reportagem.

Impeachment
Na terça-feira, a Assembleia Legislativa vota o relatório de Zilá que pede o arquivamento do pedido de impeachment. O argumento da deputada é que não há provas suficientes. O governo tem a maioria no plenário da Casa.

Fonte: Terra
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