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Sem acordo político, população de Honduras comemora vaga para a Copa

16 out 2009 - 06h23
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À meia-noite dessa quinta-feira (15) em Honduras - 3h em Brasília - terminou o prazo fixado pelo presidente deposto Manuel Zelaya para o fim das negociações em busca de uma solução para a crise política no país. Os representantes de Zelaya e do governo atual não chegaram a acordo.

A comissão que representa o presidente deposto anunciou que decidiu estender até as 12h - 15h em Brasília - o prazo dado ao governo atual para que apresente proposta que encerre o impasse.   

O presidente de fato, Roberto Micheletti, já deixou claro que não aceita acordo que inclua a volta de Zelaya ao poder. Ele defende que essa decisão seja da Suprema Corte, que determinou a deposição de Zelaya em 28 de junho. Sem consenso, a resistência ameaça boicotar as eleições marcadas para 29 de novembro e dar continuidade aos protestos.

Ao chegar à Bolívia para a reunião da Aliança Bolivariana da América (Alba), a ministra das Relações Exteriores de Zelaya, Patricia Rodas, defendeu mais sanções comerciais e financeiras contra o governo golpista.

A tensão do clima político constrastou com a euforia dos hondurenhos, que tomaram as ruas da capital Tegucigalpa, nessa quinta-feira, para comemorar a conquista da vaga para a Copa do Mundo do ano que vem, na África do Sul. Foram 27 anos de espera para a seleção de Honduras, que derrotou quarta-feira (14) o time de El Salvador por um a zero.

Agência Brasil Agência Brasil
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