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Política

Precisamos de presidente 'brava' como Dilma, diz Alencar

24 set 2009 - 20h29
(atualizado em 25/9/2009 às 00h33)
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Laryssa Borges
Direto de Brasília

O vice-presidente da República, José Alencar, defendeu nesta quinta-feira a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e utilizou uma característica da personalidade, a "braveza" da ministra, para justificar a importância de ela ser a chefe da nação.

Em foto de arquivo, vice-presidente José Alencar concede entrevista
Em foto de arquivo, vice-presidente José Alencar concede entrevista
Foto: Vagner Campos / Futura Press

"O defeito da Dilma é ser brava. Nós precisamos de uma mulher brava, porque ela, pelo que eu conheço dela, pode ser brava, mas tem duas qualidades que eu acho importantíssimas na vida dela, na personalidade dela: primeiro, ela é brasileira com 'bê' maiúsculo. Segundo ela é dedicada aos detalhes de tudo. Muito dedicada. E muito séria. E muito brava. Tem que ser brava mesmo", disse Alencar, que ocupa interinamente a presidência da República.

Na avaliação de Alencar, que minimizou o fato de Dilma ter apenas 14% das intenções de voto, segundo levantamento da pesquisa CNI/Ibope, o eleitorado não irá se opor ao temperamento da chefe da Casa Civil, e o processo eleitoral do ano que vem irá "pegar fogo".

"O eleitorado vai encontrar nisso (no temperamento de Dilma) aí qualidades excepcionais para entregar o comando do País. E outra coisa, ela tem o apoio do presidente Lula. Ninguém precisa duvidar que a continuidade do trabalho iniciado pelo presidente Lula é de grande importância para o País e o eleitorado vai entender isso", comentou. "(Eleição) Morna de jeito nenhum, vai pegar fogo", resumiu o vice-presidente.

Segundo José Alencar, não é o momento de a potencial candidata governista à sucessão de Lula se preocupar com a organização de uma base aliada na Câmara e no Senado. "Nessa fase ela não tem que se preocupar com isso. Tem que se preocupar na eleição e depois se preocupar com a formação da base de apoio ao governo no Congresso. A Dilma é política e, além disso, ela é técnica. Se ela é política e técnica não tem mal nenhum nisso", declarou.

Fonte: Terra
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