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Explosão de spray aromatizante em carro fere quatro em Goiás

14 set 2009 - 18h29
(atualizado em 15/9/2009 às 10h33)
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Márcio Leijoto

Direto de Goiânia

Duas crianças e dois adultos sofreram queimaduras de segundo grau em 45% a 60% do corpo após a explosão de um spray aromatizante no interior de um veículo, na tarde de domingo, em Goiânia (GO). Luiz Felipe Ferreira, 2 anos, Eduardo Ferreira, 4 anos, Eduardo Castro Silva, 27 anos, e Gilmar Ferreira, 45 anos, estão internados em estado grave no Hospital de Queimaduras, na capital goiana.

O veículo em que os quatro se encontravam é um Gol adaptado para fazer serviços de anúncios por meio de alto-falantes. De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros Martiniano Gondim, chefe da Assessoria de Comunicação da corporação, Luiz Felipe teria deixado o recipiente do aromatizante - feito de alumínio - tocar em um dos pólos da bateria extra que ficava no banco de trás do carro. "Isso causou um curto-circuito, que levou à explosão", disse.

A hipótese mais provável para o acidente é que o contato do alumínio com a bateria causou um curto-circuito, que derreteu o recipiente do aerossol e provocou o vazamento do produto aromatizante. O contato desse produto com faíscas do curto-circuito levaram à explosão.

"Uma explosão dessas pode chegar a 800°C. Para piorar a situação, os quatro passageiros inalaram o produto inflamável no momento da explosão, sofrendo queimaduras nas vias respiratórias", explica Gondim.

O carro não chegou a pegar fogo porque a explosão foi muito rápida. "Foi uma questão de segundos, o produto inflamável formou uma névoa e explodiu. Mesmo assim, as vítimas tiveram contato com temperatura muito elevada, por isso as graves queimaduras", disse o coronel.

Bombeiros e profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fizeram o resgate das vítimas e as encaminharam para o Hospital de Queimaduras. Até o final da tarde, o estado de saúde deles era considerado gravíssimo. Principalmente o de Luiz Felipe, que teve 60% do corpo atingido por queimaduras de segundo grau.

Fonte: Especial para Terra
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