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Política

CNT/Sensus aponta queda em avaliação do governo Lula

8 set 2009 - 11h19
(atualizado às 12h12)
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Marina Mello

Direto de Brasília

A avaliação positiva em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou queda em setembro deste ano, chegando a 65,4%. Em maio, o mesmo índice chegava a 69,8%, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira. Na série histórica, a avaliação positiva do governo (pessoas que consideram o desempenho do governo como "positivo") atingia 62,4% em março, subiu para 69,8% em maio e caiu para 65,4%.

O número de insatisfeitos com o governo Lula cresceu em setembro, segundo a pesquisa. Enquanto em maio apenas 5,8% dos entrevistados faziam uma avaliação negativa do governo, em setembro este número subiu para 7,2%.

A avaliação pessoal do presidente também registrou queda. O percentual dos que aprovam a atuação pessoal de Lula caiu de 81,5%, em maio, para 76,8%, em setembro. Entre os que desaprovam o desempenho de Lula, o índice passou de 15,7% para 18,7%.

Os responsáveis pelo estudo atribuem a queda da popularidade de Lula à crise do Senado e ao embate entre a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Segundo relato de Lina, a ministra, que é pré-candidata às eleições presidenciais de 2010, pediu a ela que o Fisco desse agilidade nas investigações contra empresas ligadas à família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"Essa questão de o presidente chamar as crises para si pode ter contribuído para a queda", disse o cientista político Ricardo Guedes, do Instituto Sensus. A queda também é atribuída a avaliação da população em relação a gripe suína no País.

Entre os que fazem avaliação positiva do governo Lula, 24,5% contra 25,5% registrados em maio. Já o percentual dos que consideram o governo como bom passou de 44,3% em maio para 40,9% em setembro. Os que consideram o governo como regular subiu de 23,9% para 26,6%, enquanto o ruim passou de 2,2% para 3,4%. O percentual dos entrevistados que responderam "péssimo" oscilou de 3,6% para 3,8%.

A pesquisa realizou duas mil entrevistas em 136 municípios de 24 Estados do País, entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro deste ano.

Fonte: Terra
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