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Política

PMDB começa ofensiva contra opositores de Sarney

30 jul 2009 - 12h09
(atualizado às 14h03)
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Keila Santana

Direto de Brasília

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), confirmou nesta quinta-feira que vai ao Conselho de Ética contra o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), numa denúncia por quebra de decoro parlamentar. Renan nega que seja um ataque pessoal.

Para Calheiros, número de denúncias contra Sarney foi "insensatez"
Para Calheiros, número de denúncias contra Sarney foi "insensatez"
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Segundo o parlamentar, trata-se de uma decisão do partido de cobrar investigação sobre todos os envolvidos em atos irregulares na crise do Senado. "Desde que o PSDB transformou as reclamações do senador Arthur Virgílio em representações, isso partidarizou a questão e, portanto, exige comportamento igual do PMDB. Foi uma insensatez apresentar esse número de denúncias. São fatos repetidos, mais do mesmo", disse Renan.

A representação contra o tucano deve ser apresentada na próxima terça-feira. Antes, os técnicos do PMDB vão analisar se separam os pedidos de processo ou entregam apenas um documento, segundo Renan Calheiros. "Nós vamos avaliar o que é melhor. O PMDB não quer uma guerra de representação. Quer que se faça justiça. É apenas reciprocidade", enfatizou.

O líder do PSDB é acusado de empregar um funcionário fantasma no gabinete. O assessor estava morando na Espanha e recebia salário do Senado.

Outra acusação contra Arthur Virgílio é de ter recebido um empréstimo de US$ 10 mil do ex-diretor geral Agaciel Maia para pagar uma conta de hotel em 2003, em Paris. O tucano também teria usado dinheiro do Senado para pagar R$ 723 mil no tratamento de saúde da mãe dele, quando o limite permitido é de R$ 30 mil.

Fonte: Especial para Terra
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