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Agropecuária ligada a Dantas nega irregularidade em fazendas

22 jul 2009 - 18h58
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A Agropecuária Santa Bárbara, ligada ao banqueiro Daniel Dantas, divulgou nota nesta quarta-feira para manifestar "supresa" com relação à decisão da Justiça Federal de São Paulo de sequestrar 27 fazendas do grupo. A empresa negou irregularidades e afirmou que as investigação "afastará em definitivo qualquer suspeita de que suas atividades sirvam, direta ou indiretamente, para lavar dinheiro".

Ontem, o Jornal Nacional informou que as propriedades rurais seriam utilizadas para lavagem de dinheiro e teriam participação ativa de Daniel Dantas e de sua irmã, Verônica Dantas. A maioria das propriedades rurais (23) fica no Pará. Outras duas são localizadas no Mato Grosso, uma em Minas Gerais e uma em São Paulo.

O sequestro de bens também vale para o gado e o pasto. Segundo as investigações da PF, o Opportunity investiu mais de R$ 700 milhões nas fazendas. Dantas seria responsável por 20% do valor.

A agropecuária informou que é uma empresa autônoma e é auditada pela PricewaterhouseCoupers. A comercialização do rebanho, segundo o comunicado, é acompanhada por notas fiscais e o Guia de Trânsito Animal (GTA). As aquisições de terra, segundo o grupo, são documentadas e declaradas.

Leia a nota na íntegra:

A Agropecuária Santa Bárbara manifesta sua surpresa em relação à matéria veiculada por este veículo de comunicação de que a Justiça Federal do Estado de São Paulo tenha decretado o sequestro de bens imóveis e semoventes da empresa.

A Agropecuária Santa Bárbara é uma sociedade anônima auditada pela PricewaterhouseCoupers, que tem credibilidade internacional, age e sempre agiu em conformidade absoluta com as disposições legais que regem a prática de suas atividades.

Todas as suas operações, aquisições de terra e compra e venda de gado estão rigorosamente documentadas, contabilizadas e declaradas aos órgãos do Poder Público responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização das suas atividades.

A comercialização de seu rebanho é integralmente acompanhada da correspondente Nota Fiscal e Guia de Trânsito Animal - GTA.

Além disso, todos os contratos de natureza agrária que realizou estão registrados nos Cartórios competentes, o que garante a transparência e publicidade dos instrumentos que firmou.

Portanto, a empresa tem absoluta certeza de que o inquérito instaurado para melhor investigar suas atividades afastará em definitivo qualquer suspeita de que suas atividades sirvam, direta ou indiretamente, para lavar dinheiro.

Por fim, ressalta que o sequestro de seu rebanho inviabilizará por completo as atividades da empresa, atingindo em cheio os cerca de mil e oitocentos empregados que dela dependem, bem como os 12 mil empregos indiretos que propicia, o que seguramente será levado em conta pelas autoridades judiciárias a fim de reverter tão drástica medida.

Fonte: Redação Terra
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