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Polícia

Romário passa noite falando com colegas de cela, diz delegado

15 jul 2009 - 12h03
(atualizado às 12h09)
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Rodrigo Viga

Direto do Rio de Janeiro

O ex-jogador de futebol Romário teria passado a noite conversando com outros dois homens que dividem a cela com o tetracampeão mundial, também por suspeita de atrasar o pagamento de pensão alimentícia. "As informações que eu tive é que ele praticamente não dormiu e passou a noite conversando", disse o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, da 16ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro.

Romário (dir.) chega à 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca)
Romário (dir.) chega à 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca)
Foto: Marcelo Régua / O Dia

Segundo o delegado, o ex-jogador pode ser transferido para uma carceragem comum caso os advogados não consigam um alvará de soltura até as 13h. De acordo com Pinto, a transferência de presos da delegacia para a carceragem comum acontece diariamente das 10h às 13h30, continuou o delegado.

"Se ele não conseguir um alvará, vai ser encaminhada para a Polinter (carceragem comum) como qualquer outro preso. O tratamento que vai ser dado ao Romário será o mesmo que damos aos demais", afirmou o delegado, que recentemente também esteve em frente ao caso que envolveu o jogador Ronaldo, do Corinthians, e um travesti.

O ex-jogador não foi autorizado a receber comida enviada por amigos durante a noite. "O Romário vai comer a mesma coisa que os presos estão comendo. Não pode receber comida de restaurante", declarou o delegado.

Prisão

A prisão de Romário, determinada pelo juiz Antônio Aurélio Abi-Ramia Duarte, da 2ª Vara de Família, está relacionada a uma ação movida há três meses pela ex-mulher Mônica Santoro de Carvalho. Nela, a ex-mulher cobrava o pagamento das pensões de abril e maio dos filhos Moniquinha, 19 anos, e Romarinho, 15 anos.

Um acordo selado em 2008 pelos dois estipulou que cada criança teria direito a R$ 9 mil mensais, com correção anual. Segundo Morval, Mônica reclama na Justiça o fato de Romário ter atrasado a pensão em 10 dias.

"Ela quer juros de 5% para cada dia não pago. O acordo que fizemos estipula uma multa de 0,05%. Romário já depositou R$ 42 mil na conta da Mônica, mas ela quer mais de R$ 50 mil", afirmou Morval, que levou, à noite, recibos dos pagamentos para o juiz de plantão do Tribunal de Justiça (TJ).

Fonte: Especial para Terra
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