Psol do RS pede bloqueio de bens e contas de Yeda Crusius
A Justiça Federal deve julgar até o fim desta semana o pedido feito pelo Psol do Rio Grande do Sul para o bloqueio dos bens e contas bancárias da governadora do Estado, Yeda Crusius (PSBD). A ação, protocolada na última quinta-feira pede ainda o bloqueio dos bens do marido de Yeda, Carlos Crusius, e do ex-secretário de governo Delson Martini.
O governo de Yeda tem sido alvo de acusações desde a Operação Rodin, da Polícia Federal, que investigou um suposto esquema envolvendo fraudes em contratos de prestação de serviços da Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) e Fundação para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae) para o Detran, e que causou o desvio de aproximadamente R$ 44 milhões dos cofres públicos, segundo estima o Ministério Público.
A situação ficou mais complicada depois que a revista Veja divulgou gravações mostrando conversas entre Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora, e o empresário Lair Ferst, um dos coordenadores da campanha de Yeda e réu na Operação Rodin. O áudio indicaria o uso de caixa dois na campanha de Yeda para o governo do Estado.
Segundo a assessoria do Psol, a ação foi movida para garantir o ressarcimento dos cofres públicos. O partido espera que o pedido de impeachment da governadora, feito em junho, vá à votação do Plenário da Assembleia Legislativa do Estado.
O porta-voz do governo do Rio Grande do Sul foi procurado para comentar o pedido do Psol, mas não foi localizado.
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