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Política

Com indisposição, Dilma falta a evento por orientação médica

9 jun 2009 - 17h10
(atualizado às 18h33)
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Laryssa Borges

Direto de Brasília

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, teve uma indisposição nesta terça-feira e não pôde comparecer a um evento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinaria a liberação de R$ 4,7 bilhões para atender cidades que sofrem constantemente com enchentes e inundações. Fontes da Casa Civil informaram que a ministra ficou em repouso por orientação médica, uma vez que, pelas previsões da equipe que acompanha o tratamento, esta terça-feira é o dia com efeitos colaterais mais intensos.

No dia 18 de maio, Dilma Rousseff chegou a ser internada às pressas no hospital Sírio-Libanês
No dia 18 de maio, Dilma Rousseff chegou a ser internada às pressas no hospital Sírio-Libanês
Foto: Marcelo Pereira / Terra

O projeto de assistência aos municípios vítimas de catástrofes naturais faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), carro-chefe do segundo mandato petista e coordenado pela chefe da Casa Civil. No início da solenidade, o próprio presidente Lula confirmou o mal estar da ministra, que vem se submetendo a tratamento para a cura de um câncer linfático.

"A nossa companheira Dilma, gestora desse programa, não veio porque está em casa descansando", disse. Dilma chegou a divulgar uma agenda de compromissos, mas não cumpriu nenhum deles.

No dia 18 de maio, Dilma Rousseff teve de ser internada às pressas no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após apresentar fortes dores nas pernas. As dores são efeito colateral das sessões de quimioterapia a que vem se submetendo.

PAC Drenagem

Os recursos liberados hoje, retirados do Orçamento da União, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador, serão utilizados para ampliar os investimentos em saneamento básico do PAC, garantindo obras de drenagem urbana e manejo de águas das chuvas. Ao todo, deverão ser beneficiados 109 municípios em 18 Estados.

De acordo com o Palácio do Planalto, os recursos deverão privilegiar projetos "em estágio avançado de planejamento" ou "de grande impacto para a população local".

O Estado de Santa Catarina, por exemplo, que desde o final de 2008 enfrenta fortes enchentes, receberá R$ 515,3 milhões. A idéia é que os repasses do governo federal sejam aplicados na construção de redes e galerias de águas pluviais, além da viabilização de reservatórios de amortecimento de cheias e de obras de dragagem.

Fonte: Terra
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