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Polícia

Dona da Daslu diz que não representa perigo para a sociedade

26 mar 2009 - 12h20
(atualizado às 20h51)
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A empresária Eliana Tranchesi, dona da loja Daslu, comentou em nota a prisão dela pela Polícia Federal ocorrida na manhã desta quinta-feira em São Paulo. A empresária afirmou que não vê sentido em estar presa novamente. "Não represento perigo para a sociedade", disse.

Em carta, Eliana afirmou que não vê sentido em estar presa novamente
Em carta, Eliana afirmou que não vê sentido em estar presa novamente
Foto: Hermano Freitas / Terra

Eliana foi condenada pelos crimes de formação de quadrilha, contrabando e falsificação de documentos, descobertos na Operação Narciso, deflagrada em 2005. Também foram presos o irmão de Eliana, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, e o ex-diretor financeiro da Daslu Celso de Lima.

"Minha vida foi revirada. Fui presa por um crime tributário cujas multas já haviam sido lavradas e estavam sendo pagas", afirmou a empresária na nota. "Neste momento, meu coração está com meus filhos. Penso neles todo o tempo e me questiono se era necessário mais um sofrimento em seu coração", complementou.

O pedido de prisão de Eliana foi expedido pela juíza Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, após proferida a sentença que condenou a empresária. No total, sete ordens de prisão foram expedidas a condenados no processo. Até as 14h, quatro eram considerados foragidos pela PF.

A advogada de Eliana Tranchesi, Joyce Roysen, considerou "excêntrica" a ordem de prisão, resultado, segundo ela, de um "julgamento errôneo". Ela afirmou que deve entrar ainda nesta quinta-feira com um pedido de habeas-corpus na Justiça Federal. A assessoria de imprensa da Daslu ainda não se pronunciou.

Em 2005, quando a PF deflagrou a Operação Narciso, Eliana Tranchesi chegou a ser detida. As investigações que culminaram na Operação Narciso apontaram, na época, que os produtos comercializados na Daslu eram comprados de empresas importadoras que subfaturavam o preço das mercadorias com o objetivo de reduzir a incidência do Imposto de Importação.

O subfaturamento ocorria, segundo a PF, a partir da substituição da fatura comercial verdadeira por outra com preço inferior. O esquema também fazia com que o IPI sobre o material importado ficasse reduzido. O Ministério Público Federal calculou em US$ 10 milhões o valor que teria sido sonegado.

Fonte: Terra
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