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Polícia

Polícia ouve Lindemberg sobre supostas agressões após prisão

16 mar 2009 - 18h41
(atualizado às 18h43)
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Marcelo Pedroso

Direto de Tremembé

Lindemberg Alves, acusado de matar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, após mantê-la refém por mais de 100 horas, foi ouvido na tarde de hoje pelo delegado assistente da Seccional de Taubaté, Marcos Rogério Machado, sobre possíveis erros e excessos cometidos pela polícia no seqüestro da jovem e da amiga dela, Nayara Silva, em 17 de outubro, em Santo André, no ABC paulista.

Machado chegou à P-2 (Penitenciária Dr. Augusto César Salgado) de Tremembé por volta das 15h30 e permaneceu no local até as 17h. O objetivo da visita do delegado foi buscar mais detalhes sobre as imagens de Lindemberg na cadeia de Pinheiros divulgadas pela TV Record logo após sua prisão, em que ele aparece com o rosto inchado e sem camisa.

Segundo o assistente da seccional, Lindemberg pouco ajudou em seu depoimento, já que ele não soube descrever quem teria autorizado e gravado as imagens em um celular posteriormente divulgadas pela emissora. Já a advogada do acusado, Ana Lúcia Assad, considerou o depoimento de seu cliente importante para as investigações de supostas agressões cometidas pela polícia.

Ana Lúcia chegou à penitenciária por volta de 13h30 e acompanhou o depoimento. Segundo ela, Lindemberg disse que foi forçado pelos policiais a falar.

Processo

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) julga às 13h de amanhã opedido de habeas-corpus impetrado pelos defensores de Lindemberg. A ação estava suspensa já que, segundo os advogados, a decisão de levar o acusado a júri popular não considerou os pedidos feitos no processo pela defesa, como a apresentação de laudos e testemunhas.

As acusações contra o preso são de homicídio, cárcere privado, disparo de arma de fogo e tentativa de homicídio.

Fonte: Especial para Terra
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