Protecionismo é só para Ronaldinho, diz Lula nos EUA
Elaine Lina
Direto de Nova York
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou mais uma vez o protecionismo como instrumento para combater a crise durante um seminário para investidores "Brazil Global Partner in a New Economy", no hotel The Plaza, em Nova York. "Se tem uma coisa que precisa de protecionismo é o Ronaldinho. Vocês viram que ontem ele não jogou e o Corinthians perdeu", brincou o presidente ao falar sobre o jogo no qual o Corinthians empatou por 0 a 0 com o Santo André, no domingo, no Estádio Bruno José Daniel.
Lula disse também que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve começar a pensar em qual vai ser o papel dos EUA durante a reunião do G20 marcada para o dia 2 de abril.
O presidente ainda criticou a taxação do álcool. "Todo mundo fala que é necessário reduzir a emissão de gases. O Brasil tem a tecnologia, tem o combustível", afirmou o presidente. "Como explicar que o combustível fóssil, que é poluente e emissor desses gases, não seja taxado por nenhum país do mundo e um combustível limpo, que todo mundo quer, seja taxado como é o álcool?"