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Polícia

Suspensão do TJ pode durar 2 meses, diz defesa de Lindemberg

17 jan 2009 - 18h48
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A advogada de Lindemberg Alves, Ana Lúcia Assad, afirmou que a suspensão do o processo contra o acusado de matar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel para que seja julgado o mérito do pedido de habeas-corpus do réu pode chegar a dois meses. "Acredito que a decisão deva sair em cerca de dois meses, quando eles terminarem de analisar o habeas", afirmou Ana Lúcia.

Segundo ela, o juiz José Carlos de França Carvalho Neto, que determinou que Lindemberg vá a júri popular, errou. "Queremos cancelar o erro do juiz de 1º grau. Ele tomou decisões arbitrárias e decidiu sem aguardar os pedidos", disse a advogada. "Houve cerceamento de defesa."

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, a defesa do motoboy pediu o habeas-corpus alegando a "nulidade absoluta da pronúncia por manifesto cerceamento de defesa, vez que foram indeferidas as oitivas de dois policiais que participaram da invasão do apartamento (...), bem como da tardia juntada das degravações incompletas e do laudo de restituição, o que impossibilitou a apreciação do material pela defensoria e o correto interrogatório do réu detido".

Ana Lúcia falou ainda que Lindemberg está tranqüilo na penitenciária e já trabalha. "Ele está trabalhando na cozinha da penitenciária e aguarda a decisão do TJ para saber o que os desembargadores vão decidir", contou.

Lindemberg fez Eloá refém no apartamento da família dela. Ele invadiu o imóvel na tarde do dia 13 de outubro. A adolescente estava no local com a amiga Nayara e os colegas de escola Iago e Victor. Os meninos foram liberados naquela noite, e Nayara, no dia seguinte, após 33 horas.

Ela retornou ao cativeiro na quinta-feira, onde permaneceu até o desfecho do seqüestro. A ação terminou com as duas meninas baleadas, em 17 de outubro. Eloá teve morte cerebral confirmada dois dias depois.

Fonte: Redação Terra
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