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Polícia

PM contra quem Lindemberg teria atirado diz que foi surpreendido

8 jan 2009 - 12h49
(atualizado às 13h09)
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O sargento Atos Antônio Valeriano, contra quem Lindemberg Alves teria feito um disparo do apartamento onde manteve a ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, refém em Santo André, no ABC paulista, prestou depoimento ao juiz José Carlos de França Carvalho Neto, no Fórum de Santo André, entre as 11h50 e as 12h10. Ele disse que foi surpreendido pelo tiro.

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O sargentoo contou que negociava com Lindemberg quando ele fez o disparo. Valeriano disse que não esperava o tiro, mas estava preparado.

Antes, os dois adolescentes rendidos por Lindemberg prestaram depoimento, entre as 11h e as 11h40. Um deles, Iago Vilela de Oliveira, afirmou que, quando a polícia chegou ao local, Lindemberg disse: "agora o terror vai começar".

Os depoimentos das vítimas não foram acompanhados por Lindemberg, que permaneceu na carceragem. Ele vestia uma camiseta branca, calça bege e chinelos brancos - a roupa usada no presídio.

Segundo os adolescentes, os dois estavam no apartamento com Eloá e Nayara Rodrigues da Silva, 15 anos, fazendo um trabalho de escola, quando o acusado chegou.

Os dois contaram terem sido agredidos: Iago levou um tapa e Victor Lopes de Campos, uma coronhada. Segundo os jovens, Lindemberg afirmava que o problema não era com eles, e sim com Eloá. Quando ela começava a chorar alto, ele ameaçava atirar contra os dois, segundo as testemunhas.

Vitor contou que deixou o apartamento quando começou a passar mal. Já Iago disse que, antes de sair, entregou um crucifixo a Lindemberg e deu um abraço no acusado. Ele teria, então, mandado que o adolescente saísse logo para não levar um tiro.

Fonte: Redação Terra
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